Dados da Sondagem Construção de abril da Fundação Getulio Vargas/Ibre revela que o Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou ligeiramente em abril, ao variar -0,1 ponto, alcançando 82,0 pontos. Pela métrica trimestral, segundo a FGV, o índice variou negativamente (-0,2 ponto), depois de oito meses consecutivos de alta.
“O segundo trimestre inicia com recuo das expectativas, indicando que a incerteza do momento em que vive o país continua afetando o estado deânimo dos empresários da construção. Apesar disso, a percepção em relação à situação corrente dos negócios avançou. O destaque positivo veio do aumento na intenção dos empresários em contratar”, ressalta a coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, Ana Maria Castelo.
A queda do ICST em abril deveu-se exclusivamente às perspectivas de curto prazo dos empresários. O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,5 ponto, atingindo 92,7 pontos, voltando ao nível de fevereiro de 2018. O indicador que mais impactou negativamente o IE-CST foi o que mede a tendência dos negócios para os próximos seis meses, com queda de 1,0 ponto para 93,4 pontos.
Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu em abril, com variação de 0,3 ponto, atingindo 71,7 pontos, o maior desde junho de 2015 (74,2). O indicador que mais influenciou a melhora do ISA-CST foi o que mede a percepção sobre a situação atual das carteiras de contratos, que subiu 0,7 ponto, na margem, para 69,6 pontos. No ano, apesar do indicador ter avançado 2,3 pontos, ainda encontra-se 17,6 pontos abaixo da média histórica da série. O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor se manteve estável em abril. Os indicadores desagregados para Mão de Obra e Máquinas e Equipamentos subiram: 0,1 e 0,4 ponto percentual, respectivamente. Clique aqui para acessar a íntegra da Sondagem da Construção.
Fonte: CBIC Brasil