As ondas de calor que vêm sendo registradas no país foram o foco da reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (9), que mostrou os impactos provocados pelo fenômeno climático em diversas atividades econômicas do país. Para trazer as medidas adotadas pelo setor da construção, o periódico conversou com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Segundo Renato Correia, presidente da CBIC, o setor se orienta por norma regulamentadora que estabelece os níveis de tolerância para exposição ao calor. “Existem controles caso ultrapasse certos limites de temperatura. Tem controle por meio de ventilação, isolamento térmico, pausas e monitoramento de saúde. Vemos a exposição ao sol como um problema, não só pelo calor, mas pelo risco de doenças como o câncer de pele”, diz.
O setor também usa técnicas para mitigar os impactos sobre os materiais. Como a reação para endurecer o concreto libera calor, é preciso adicionar gelo para controlar a temperatura nos grandes volumes de material, de modo que a secagem aconteça mais lentamente, sem rachar o produto. “Quanto mais quente, piora essa situação. O asfalto também é muito suscetível porque absorve calor. Existem alguns cuidados, por exemplo, na concretagem, como a possibilidade de fazê-la bem cedo para ter pouca incidência de sol e não perder água rapidamente e rachar”, diz Correia.
Confira a íntegra da matéria acessando o jornal Folha de S. Paulo.
FONTE: AGENCIA CBIC