SÃO LUÍS – O novo Superintendente de Rede São Luís/MA da CAIXA, Rychard Denys Fully, e Lucenita do Socorro Correia Pereira, Superintendente Executiva Habitação da Caixa, fizeram uma visita de cortesia à Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) nesta quarta-feira (18/01). Na conversa com empresários da Construção Civil, o superintendente disse que não é possível fazer o planejamento da CAIXA sem considerar a agenda do setor e vice-versa, já que a Construção Civil é o motor da economia.
Os representantes da Caixa foram recepcionados pelo vice-presidente da FIEMA e presidente do Sindicato da Construção Civil do Estado do Maranhão (Sinduscon), Fábio Nahuz, e pelo superintendente da Federação, César Miranda. “A FIEMA é a casa do empresário e os bancos são importantes para o setor produtivo, especialmente para a Construção Civil. Temos aqui o Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) para trazer facilidade ao empresário e mantemos um bom relacionamento com a CAIXA”, lembrou Miranda.
Fábio Nahuz destacou que o Maranhão possui o maior déficit habitacional do país e que há muito trabalho a ser feito. O setor é expressivo também na geração de emprego e renda e importante para fomentar projetos relacionados a obras públicas, incorporações, construção industrial pesada, construção comercial e habitacional. Atualmente, 80% dos projetos de construção no estado são financiados pela CAIXA, o que inclui os de habitação social.
A retomada do Programa “Minha Casa Minha Vida”, de moradia popular, foi um dos assuntos mais comentados pelos empresários presentes à reunião. O superintende da CAIXA explicou que ainda não tem todas as diretrizes de como os empreendimentos sociais serão realizados, como percentual de subsídio, taxas de juros e limite de financiamento do imóvel, pois o governo federal ainda não divulgou essas informações. No entanto, garantiu que a ideia é retomar todas as obras de interesse popular.
O Superintendente de Rede São Luís/MA da CAIXA disse que este ano o banco tem como foco imóveis de classe média e que no ano passado a atenção foi em imóveis para pessoas de alta renda. “Temos que alinhar a atuação dos empresários com as nossas fontes de financiamento. A perspectiva é boa. Estamos com orçamento robusto de R$ 300 milhões alocados para o primeiro trimestre no Maranhão.
Além do Programa “Minha Casa Minha Vida”, os empresários fizeram perguntas sobre taxas de juros, percentuais de subsídios, percentuais de limite de financiamento e pediram celeridade na tramitação das propostas de financiamento. Roniele Aquino, coordenadora da Dimensão Engenharia, disse que a empresa trabalha 100% com financiamento da Caixa Econômica e já entregou mais de 30 mil imóveis. “A nossa expectativa é bem positiva com a retomada de programas de habitação. Achamos que isso vai aquecer o mercado”, destacou.
O gerente financeiro executivo da Canopus, Harrisson Almeida, também participou da reunião e disse que a expectativa da empresa também é positiva para este momento de retomada de programa de moradia popular, que ajuda a alavancar o Produto Interno Bruto (PIB). “Além disso, precisamos que cartórios, prefeituras e concessionários de serviços invistam em automatização para melhorar os seus processos para que os financiamentos caminhem mais rapidamente, porque assim todos ganham”, finalizou Almeida.