A reunião contou com a participação ativa de das empresas associadas, que manifestaram suas principais dúvidas e receios sobre questões relacionadas ao desenvolvimento da categoria.
O Sinduscon-MA promoveu, no dia 7 de abril, uma reunião on-line com as empresas associadas ao sindicato com a finalidade de discutir os efeitos da pandemia do novo coronavírus no setor da construção, e de conhecer as principais demandas de cada construtora, assim como seu respectivo funcionamento durante este período.
O vice-presidente Edmilson Pires iniciou a sessão falando sobre o desafio do setor no momento atual, e enfatizou os problemas recorrentes a esse período. Ressaltou ainda a importância da contribuição oferecida pelo assessor jurídico do Sinduscon-MA, Ulisses Sousa, na área empresarial e trabalhista, para viabilização de tomada de decisões precisas e coerentes.
Ao se pronunciar, o presidente Fábio Nahuz fez um apelo a todos os participantes para oferecessem o apoio e incentivo necessários ao diretor da K2 Engenharia, Wladimir Albuquerque, atualmente internado em um hospital em São Paulo e, também, ao diretor da Ducol Engenharia, Henry Duailib, que está acometido pela Covid-19.
Nahuz citou as diversas medidas adotadas pelo sindicato em virtude das dificuldades enfrentadas pelo setor, como por exemplo, a elaboração de novo termo aditivo à Convenção Coletiva 2020 (CCT), com o objetivo de adequar o documento à Medida Provisória Nº936.
A formulação do termo ocorreu após a decisão do ministro Lewandowski contra a MP 936, que permitia a redução de remuneração e jornada de trabalho sem a participação dos sindicatos, no dia 6 de abril. Para Nahuz, a elaboração do documento seria uma forma de preservar os empregos e empresas, em meio a um cenário econômico desafiador.
A reunião contou com a participação ativa de grande parte dos participantes, que manifestaram suas principais dúvidas e receios sobre questões relacionadas ao desenvolvimento da categoria, em meio à crise ocasionada pela pandemia do novo coronavírus. Dentre os obstáculos apresentados, o assessor Ulisses Sousa destacou a insegurança existente no mercado e a necessidade de regulamentação das medidas voltadas ao crédito com mais rapidez.
Apesar da situação delicada e de insegurança, a maioria das construtoras confirmou a continuidade das obras que já estavam sendo executadas antes do período de isolamento, e ressaltaram a adoção de medidas preventivas nos canteiros de obras, com intuito de preservar a saúde de seus colaboradores.