SÃO LUÍS – A ENEVA assinou na última sexta (29/10), no Espaço FIEMA, na Casa da Indústria, o termo de parceria com o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão (Sinduscon-MA) do projeto Canteiro Escola, de iniciativa da Prefeitura de São Luís por meio da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (FUMPH), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA).
O projeto é um dos instrumentos a ser aplicado no âmbito do Programa de Reabilitação do Centro Histórico de São Luís e tem como um de seus pilares a formação de mão-de-obra para a construção civil, visando a conservação dos bens culturais protegidos por lei.
A assinatura contou com a presença do vice-presidente executivo da FIEMA e presidente do Sinduscon-MA, Fábio Nahuz, do superintendente da FIEMA, César Miranda, da presidente da Fumph, Kátia Bogéa, do diretor regional do SENAI-MA, Raimundo Arruda, da coordenadora regional do IEL, Michele Frota, do superintendente do SESI, Diogo Lima, do coordenador do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Maranhão (PDF), Carlos Jorge, do gerente geral da usina Itaqui da ENEVA, Miguel Lobo e do analista de relações institucionais ENEVA, Fernando Otaviano.
O Canteiro Escola é uma ação da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph) e tem como parceiros o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Maranhão (Sinduscon-MA) e a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI), Serviço Social da Indústria (SESI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
O vice-presidente executivo da FIEMA e presidente do Sinduscon-MA, Fábio Nahuz, Sinduscon – MA conta que o Sinduscon foi o articulador do Canteiro Escola e reuniu todas as entidades com a intenção de gerar renda e capacitar profissionais na área. “O Projeto une o útil ao agradável, pois além de capacitar profissionais e gerar renda, vai revitalizar o nosso centro histórico”, diz Fábio.
A importância do projeto transcende os benefícios materiais, segundo a presidente da Fumph, Kátia Bogéa. “Temos pouquíssimas cidades no planeta com o título de patrimônio da humanidade como São Luís e a nossa responsabilidade é gigantesca na preservação desse patrimônio. O projeto é inédito porque junta várias iniciativas numa sinergia, transformando vidas e cuidando da nossa história, da nossa memória, daquilo que é para nós sagrado”, contextualiza Kátia.
O projeto conta ainda com o suporte dos serviços do SESI que vai realizar o atendimento ao trabalhador. “Faremos os exames periódicos e o cumprimento de todo o padrão de atendimento do trabalhador da indústria, observando as normas trabalhistas. O SESI se preocupa em manter o nível de cuidado e segurança desse trabalhador e oferecerá o acompanhamento dos nossos engenheiros de segurança e engenheiros ambientais. Já temos todo esse aparato previsto para ajudar no projeto”, afirma o superintendente do SESI, Diogo Lima.
A ENEVA, uma das mantenedoras do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) da FIEMA é a primeira parceira do Canteiro Escola que vai contribuir com a formação de profissionais nessa iniciativa que preservará memórias do passado para uma geração futura.
O gerente geral da usina Itaqui da ENEVA, Miguel Lobo, diz que a companhia quer deixar um legado e dar um retorno para a sociedade. “Patrocinar essa iniciativa para a ENEVA vai além de auxiliar pessoas. O projeto significa que elas terão a garantia de uma profissão com experiência especializada, o que agrega valor e dignidade ao trabalhador e isso é muito importante para a companhia que reconhece o valor cultural da cidade de São Luís”, expressa Lobo.
O IEL participa da ação com a expertise nos serviços de seleção dos alunos para o projeto. “Fazer parte dessa iniciativa é ter a certeza dos benefícios para a comunidade que essa parceria vai produzir”, afirma a coordenadora regional do IEL, Michele Frota.
A rede de sustentabilidade formada em torno do Canteiro Escola cria uma concepção de parceria em São Luís. O diretor regional do SENAI, Raimundo Arruda considera o projeto um grande desafio. “A educação profissional quando não é provocada, ela não muda. Nós fomos provocados pela Katia com essa iniciativa e para o SENAI é uma inovação e isso é importante para o Maranhão porque estamos formando um novo profissional no mercado dentro da construção civil. Com certeza esse profissional será incluído em qualquer lugar do mundo porque ele leva uma nova concepção de formação profissional dentro de um centro histórico”, explica Arruda.
Vale ressaltar que inicialmente, o projeto capacitará 36 alunos nos cursos de Pedreiro de Revestimento e Pintor de Obras Imobiliárias com carga horária de 400h com previsão de início das aulas na segunda quinzena de novembro, e bolsa auxílio no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), alimentação, transporte e fardamento.
As inscrições dos interessados podem ser feitas até o dia 5 de novembro pelo site www.fiema.org.br. A relação dos aprovados será divulgada no dia 10 de novembro, no site da FIEMA e nos canais oficiais dos parceiros do projeto.